ENTRE ELAS

Entre Elas é um espetáculo de humor refinado, sustentado pela cumplicidade artística do elenco, pela criatividade cénica e visual, e por uma encenação que alia leveza, ironia e poesia. Uma proposta acessível, envolvente e inesquecível, que dá protagonismo a mulheres de experiência e maturidade e que, pela sua natureza, dialoga com públicos de todas as idades, com especial ressonância junto de gerações que reconhecem nessas histórias ecos da sua própria vida.

Através de situações aparentemente banais, vivem-se diálogos de grande vivacidade, cheios de ironia subtil, humor e emoção. Quatro histórias que divertem e surpreendem, ao mesmo tempo que nos revelam as fragilidades, contradições e cumplicidades do ser humano.

PINÓQUIO

No espetáculo musical “Pinóquio” Fernando Gomes reinterpreta a clássica fábula de Carlo Collodi explorando não apenas a jornada de um menino de madeira em busca de transformação, mas também as complexidades da natureza humana, da moralidade e do crescimento pessoal. A narrativa segue Pinóquio, uma marioneta que ganha vida e se vê diante de um mundo repleto de dilemas éticos, amizades transitórias e a busca incessante por aprovação. Ao longo de sua jornada, ele enfrenta figuras emblemáticas, como o sábio Grilo Falante, que simboliza a consciência e a razão, e a Fada Azul, representando os valores de amor e esperança. O espetáculo utiliza uma rica estética visual e uma linguagem poética para discutir a dualidade do ser humano: a luta entre a ingenuidade e a sabedoria, entre o desejo de liberdade e as consequências das escolhas. As experiências de Pinóquio — desde as tentações que enfrenta até às suas falhas e aprendizagens — tornam-se uma metáfora para a jornada de todo o público em busca de identidade e propósito. Além das interações cativantes e dos momentos de humor, “Pinóquio” provoca reflexões sobre a veracidade, a mentira e o significado do que é ser “humano”. Esta abordagem multidimensional do conto cativa tanto crianças quanto adultos, permitindo uma apreciação profunda das lições que transcendem gerações: a importância da honestidade, o valor da educação e do conhecimento, as consequências das próprias escolhas, a importância da responsabilidade, valores sobre amizade e lealdade, a transformação interior e a resiliência.

A COMPANHIA II – OS MAIAS, UM MUSICAL… OUTRA VEZ

Alguns meses depois do escandaloso descalabro da última produção (Os Lusíadas, o Musical Pimba) os atores da Companhia estão de regresso ao teatro preparados para levar a cena um clássico português de prestígio incontornável: Os Maias, de Eça de Queirós.

No entanto, são surpreendidos com a fuga do encenador para o Nepal, que tentando salvar A Companhia, a inscreve num rocambolesco programa europeu chamado Protocolo de Salvação Teatral, que prevê a vinda de uma encenadora estrangeira para dirigir o espetáculo.

Mas quem será esta mestre do Teatro francês, e porque razão exige fazer novamente um musical? Que inovador método de representação quererá implementar?

O resultado desta soma de ingredientes é imprevisível e absolutamente hilariante!

Numa verdadeira sequela teatral, inédita no nosso país, A Companhia II, Os Maias, um Musical outra vez… é a versão 2.0 do espetáculo anterior, com doses ainda mais insanas de loucura e desastre.

Para rir muito!

CÂNDIDA OU O PESSIMISMO

“Cândida ou o pessimismo” de Cucha Carvalheiro é uma fábula satírica.

Cândida, uma atriz luso-africana em fim de carreira, com surtos psicóticos, diz ter o “dom” de sintonizar e emitir em direto para o espaço pedaços de vida de várias personagens que convivem ou conviveram com ela. A velha criada, a mãe com demência , o marido que quer ganhar dinheiro à custa da fome em Angola, uma dona de casa sempre a correr entre várias actividades e uma jornalista feminista que escreve textos políticos. Cândida “contratada” pela Irmandade Intergaláctica para pesquisar sinais de vida inteligente no universo, percebe que a sua missão está a ser mal sucedida. Questionada sobre o que fazia antes explica que fazia Teatro. Um conceito não compreendido pela Irmandade. Representa então excertos do “Pranto de Maria Parda” de Gil Vicente.

O REI VAI NU

Apenas para escolas (3ª a 6ª feira, por marcação) e para digressão nacional.

Os contos de Hans Christian Andersen (autor de A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo, entre outros) são empolgantes e misteriosos, encerram uma magia intemporal que têm encantado crianças e adultos ao longo dos anos; são histórias mágicas que constituem um estímulo para a imaginação de todas as gerações.

É o caso de “O REI VAI NU”, o conto que Fernando Gomes adaptou e encenou para a temporada 2024/2025 do Teatroesfera. Uma fantasia musical repleta de magia, humor, belíssimas canções e, tal como nos espetáculos anteriores, um visual cuidado e fantasioso, proporcionando o contacto direto e participativo com as crianças, e sempre com a principal preocupação de transmitir valores essenciais, incentivar à leitura (O REI VAI NU faz parte do Plano Nacional de Leitura), ao gosto pela arte e, neste caso em particular, o gosto pelo teatro.

“O REI VAI NU” conta a história de um rei tão, mas tão vaidoso, que não resistia a uma bela peça de roupa. Até que um dia aparecem no palácio dois alfaiates que lhe prometem o fato mais bonito de sempre com uma particularidade: o tecido é tão especial que apenas é visível aos olhos dos mais inteligentes… irá o público conseguir ver tal fato?

O REI VAI NU

Os contos de Hans Christian Andersen empolgantes e misteriosos, encerram uma magia intemporal que tem encantado crianças e adultos ao longo dos anos, histórias mágicas que constituem um estímulo para a imaginação de todas as gerações.

É o caso de “O REI VAI NU”, o conto que Fernando Gomes adaptou e encenou, para ser levado a cena no TEATROESFERA, dando assim continuidade a um projecto destinado às crianças e que com a apresentação de vários espectáculos entre os quais “JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO”, “PINÓQUIO”, “CAPITÃO MIAU MIAU”, etc, tem obtido óptimos resultados e um especial interesse por parte das Escolas. Uma fantasia musical apresentada ao público com magia, humor e belíssimas canções que agrada tanto a miúdos como a graúdos! E sempre com a principal preocupação de transmitir valores essenciais, incentivar à leitura, (O REI VAI NU faz parte do plano nacional de leitura), ao gosto pela arte e neste caso em particular, pelo teatro.

CAPITÃO MIAU MIAU

O Capitão Miau Miau leva-nos numa viagem de procura, descoberta e realização de sonhos, apresentando ao público três heróis que representam o Corpo, a Alma e o Espírito. O Capitão Miau Miau, o Gato Sapato e a Gata Felícia, ao aventurarem-se em direção à Fonte dos Desejos, aceitaram pôr em movimento os seus sonhos, acreditaram vir a encontrar uns peixes especiais, diferentes de todos os que já conheciam: Peixes Dourados! Para realizar aquilo em que acreditam, têm de ter um espírito livre, solto, sabedor, mágico… Precisam de uma alma aberta às memórias de um passado belo, maravilhoso, onde a música era doce e o amor tornava tudo perfeito porque todos eram iguais. Alimentaram os corpos para melhor se prepararem para uma estrelada noite de repouso em que os sonhos despertaram no Capitão Miau Miau a vontade de chegar à Ilha Misteriosa onde haveria uma Fonte Sagrada. Apesar da incerteza e de tudo o que tinham de passar, o Capitão Miau Miau e os dois amigos que escolheu para o acompanharem nessa aventura, não hesitaram.

APEADAS

Um funeral agendado. Três mulheres encontram-se numa estação de comboios animadas por uma mesma diligente
intenção: estarem presentes na despedida. Pela mão do temporal, uma árvore tombada sobre a via suspende o tempo
e a revelação toma o lugar da viagem: o homem para o qual acorriam fora, e era, para todas elas, o mesmo. As mulheres
medem-se umas às outras, comparam-se, reconstroem a narrativa na qual se descobrem facetas de uma vida na qual
não são protagonistas e, por fim, solidarizam-se. Na verdade, não se é protagonista na vida de outrem, nem o rumo dos
outros substitui o de cada um, por muito que se ame, por muito que se cuide, por muito que tal seja esperado. Pois que
esperem! E a ajuda pode vir também de um ferroviário. O amor, esse, pode ser agora. Um bilhete para a vida, por favor!

CAPUCHINHO VERMELHO

Publicada pela primeira vez pelo francês Charles Perrault e depois pelos Irmãos Grimm (da versão mais conhecida), o conto sofreu inúmeras adaptações, mudanças e releituras sendo uma das fábulas mais conhecidas de todos os tempos.

Fernando Gomes inspira-se na conhecida série infantil Rua Sésamo, onde ele próprio participou como ator, para construir um divertido espetáculo destinado às crianças de todas as idades, tendo como pretexto a história da Menina do Capuchinho Vermelho.

São cinco divertidas personagens interpretadas por Ana Landum, David Granada, Isabel Ribas, Jorge Estreia e Luís Pacheco que aguardam ansiosamente a entrada do público para contarem e cantarem, através da dramatização e muitas canções, a conhecida história da Menina do Capuchinho Vermelho, a tal que não resistindo à sua enorme curiosidade e para cortar caminho, ao dirigir-se à casa da avó, esquece as recomendações dos pais e resolve atravessar a floresta. Mas o caminho mais curto nem sempre é o mais seguro…

 

NEM O PAI MORRE NEM A GENTE JANTA

Fernando Gomes presenteia-nos com uma versão de “Melocotón en Almíbar” de Miguel
Mihura.
Lisboa, lugar de camuflagem de uma falsa família de assaltantes que após um primeiro furto
a uma ourivesaria em Braga, planeiam outro assalto em Lisboa mas, quando se juntam três
mafiosos, uma ex-stripper, uma freira e uma porteira o resultado só pode ser uma paródia
total!