ESPÉCIES LÁZARO

ESPÉCIES LÁZARO é uma comédia áspera e azeda em que quatro personagens masculinas de diferentes origens e condições coincidem num mesmo lugar sem ter, aparentemente nada em comum além de tomar forças para voltar à sua vida antiga e mudar radicalmente o curso da mesma. Durante a sua convivência inesperada num espaço arrasado pelo fogo, com avistamento duma espécie lázaro como único objectivo, os quatro personagens descobrirão um sentido comum que fará mover todas as suas certezas. Nesta ocasião, a autora, – Vanesa Sotelo, também responsável da montagem cénica retoma a sua reflexão sobre a ruptura de fronteiras a através das raízes da língua galega e portuguesa.

O PRÍNCIPE

“O Príncipe” é uma adaptação da tradução de “O Principezinho” de Joana Morais Varela, @Editorial Presença, 2001. É uma história intemporal que promete encantar não só os mais novos, como também os mais velhos. Tudo começa quando um piloto perdido no deserto do Sahara, devido a uma avaria do seu avião, assumindo-se como narrador da história, conhece um pequeno príncipe que lhe pede para desenhar uma ovelha. Ao longo da peça acompanhamos as aventuras do príncipe, nos diferentes planetas e as suas interações com diversos personagens, enquanto o piloto vai aprendendo lições valiosas sobre amor, amizade, solidão e a importância de se ver com o coração.

AS CARTAS DE PENÉLOPE

“ (…) o que mais me impressionou foi a correspondência de guerra, as cartas trocadas pelos militares em campanha com os seus familiares e amigos(…) informação volumosa, inédita, valiosa. (…) [que pode] constituir um novo olhar sobre a guerra colonial – útil e, mesmo, necessário.”
Aniceto Afonso, Director do Arquivo Histórico Militar e Fundador da LAAHM – Liga dos Amigos do Arquivo Histórico Militar in SINAIS DE VIDA, cartas da guerra 1961-1974 de Joana Pontes. A guerra colonial vista pelos protagonistas. Os que foram e os que ficaram à espera. Toneladas diárias de cartas trocadas entre África e a Metrópole portuguesa. A constante dúvida do retorno. Era, sobretudo, através de cartas, aerogramas e
fotografias que militares e família mitigavam a solidão, reduzindo, da única forma possível, a distância que os separava.
Uma leitura performance, uma conversa de roda de correspondência e uma exposição, para que a memória não se desvaneça. Uma criação artística de cruzamento entre a arte performativa e visual, com recurso –
por um lado – a pesquisa de arquivo, espólios particulares de cartas, aerogramas,
fotografias, testemunhos reais; e – por outro lado – à consulta da obra SINAIS DE VIDA de Joana Pontes (investigadora e realizadora), orientadora do trabalho de pesquisa e investigação dramatúrgica neste projeto.

A BONECA MATILDE

Nos preparativos finais para o espetáculo, descobrimos que a principal atração, a boneca que deveria fazer a animação circense, tem medo de alturas. Cabe então à sua assistente, com a ajuda do público, e através de muitas peripécias, ajudar a boneca a ultrapassar esse medo e fazer a sua atuação. Este é um espetáculo interativo para crianças dos 3 aos 12 anos, onde o público tem um papel essencial no desenvolvimento e na conclusão da história. O espetáculo não tem texto e toda a comunicação é feita através de mímica, técnica de clown e linguagem corporal. É uma aventura partilhada entre as atrizes e o público, onde toda a ação decorre sem ser proferida uma palavra.

SERENATA DE TCHAIKOVSKI

  É com muito prazer que o Teatroesfera receberá na 6ª feira, dia 15, pelas 21h30,um concerto pela Orquestra Municipal de Sintra_D. Fernando II, no âmbito da política de descentralização associada a este projeto municipal, cumprindo assim um dos desígnios fundamentais da Orquestra Municipal que é o de levar a grande música à população do Concelho.
      Do ponto de vista do reportório a interpretar, o programa será preenchido com obras emblemáticas do romantismo, nomeadamente a Serenata para cordas de Tchaikovsky, escrita em 1880, a Suite Holberg, de Grieg, de 1884 e a Serenata de Elgar, obra de 1892.